por Osvaldo Olavo O. Solera*
No início
era o caos...
No vazio, a
substância escura aglutina-se em um infinito ponto, em um instante-tempo o
processo para, a energia concentrada naquele ponto emerge em uma grande
explosão – o Big Bang.
Naquele
momento, o Um se transforma em Três: o som, a luz e o movimento. Irrompe a
vida, o vazio está agora limitado, surge o espaço, a forma, o sagrado torna-se
plural.
Luz, Som e
Movimento.
Essência,
Substância e Existência. (ALVEYDRE, 1981, p. 52)
O som, o
conhecimento e o reconhecimento da natureza, instauram a manifestação da vida,
a criação do nome, os gestos que recuperam a origem, fruto da experiência do
homem com a natureza que o cerca.
Símbolos e Mitos
Mircea
Eliade[2]
(2001, p. 14-15) define a experiência de hierofania como “algo de sagrado que
se nos revela”. Afirma que os mitos, enquanto uma expressão do sagrado, narram
uma história, que remete àquilo que os deuses, os seres divinos fizeram no
começo dos tempos. Assim, “os mitos são narrativas que resgatam o início da
existência de todas as coisas, isto é, revelam como tudo passou a existir.”
(ELIADE, 2001, p. 82-85)
Para Jung
(2002) essas narrativas representavam todo o material arquetípico, que se faz presente
nas relações coletivas. Os mitos, para Jung (2008, p. 17), conduzem às fontes
originárias, presentes no inconsciente coletivo.
Os
arquétipos são “os elementos
estruturais da psique inconsciente, formadores do mito. São certas estruturas
das imagens primordiais da fantasia inconsciente coletivo e categorias do
pensamento simbólico, que organizam as representações originadas de fora.” (MIELIETINSKI,
1987, p. 69).
Os
arquétipos possuem duas representações: são imagens, personagens, papéis a
serem desempenhados; e representam o processo de individuação, fazendo-se
representar também na consciência individual.
Surge assim
o símbolo, como o modo ou meio de significar o “ente” ou “algo” enquanto
finito. O termo símbolo, com origem no grego símbolon, ou simbolê
designa um elemento representativo que “está
em lugar de algo” (SANTOS,
2007), e que pode ser um objeto como um conceito ou idéia.
A grafia
celeste ou escrita dos Orixás é um dos símbolos mais significativos da Umbanda.
Segundo a Escola de Síntese, a grafia celeste ou escrita dos orixás pode ser
didaticamente classificada nos seguintes sistemas (RIVAS, 2002):
1 – Mnemônico: É um sistema destinado a
avivar a memória por meio de sinais.
2 – Ideográfico: É a representação gráfica
de uma idéia. Os sinais representam uma qualidade ou função. Ex: Estrela –
significa noite. Sol – o dia, a luz, a claridade.
3– Fonético: Caracteres representativos
dos sons. Aqui entram também os caracteres onomatopaicos e que são a imitação
do som de alguma coisa.
Tradição Oral
A Tradição Oral compõe-se de testemunhos transmitidos
oralmente de geração em geração. A fala é sua característica particular e a sua
maneira de transmissão. Devido à sua complexidade, uma definição que abranja
todos os seus aspectos ainda está por ser compilada.
Um documento escrito é um objeto, um manuscrito. Mas um
documento oral pode ser definido de diversas maneiras, pois um indivíduo pode
interromper o seu testemunho, corrigir-se, recomeçar, enfatizar determinados
aspectos (gestual, entonação da voz, expressão facial e corporal, canto,
música), e, portanto, ressignificar. Por isso, a característica fundamental
desta tradição é a constante mudança:
... as Religiões Afro-brasileiras são “formuladas” por
intermédio da Tradição Oral, não por incapacidade ou falta de tecnologia, mas
por entender que no conceito doutrinário, sua raiz se forma na mente em
primeira instância, depois se consolida em linguagem escrita, obrigatoriamente
transitando antes pela oralidade (... e no início era o Verbo, a oralidade). Ao
optar pela oralidade, as Religiões Afro-brasileiras sinalizam que seus
fundamentos são abertos, condizentes com os avanços espirituais do próprio ser
humano. A Tradição, sua constante é a continua mudança, se não em seus aspectos
estruturais, de cunho espiritual, todavia todo o mais é adaptável; permite
releituras e ressignificados. (RIVAS NETO, 2010)
A transmissão oral é uma atitude diante da realidade e
não a ausência de uma habilidade de expressão. A Tradição Oral desconcerta o
historiador contemporâneo que, imerso em tão grande número de evidências
escritas, vê-se obrigado a desenvolver técnicas de leitura rápida, pelo simples
fato de bastar à compreensão a repetição dos mesmos dados em diversas
mensagens.
A Tradição Oral requer um retorno contínuo à fonte,
representada por um iniciador, que, por sua vez, representa uma linhagem
ancestral, milenar. Uma sociedade oral reconhece na fala não apenas um meio de
comunicação diária, mas também um meio de preservação da sabedoria dos
ancestrais.
“A fala tende a ser polissêmica, com fatores
organizacionais verbais e não verbais tais como a prosódia e a gestualidade, ao
passo que a escrita depende mais essencialmente do canal verbal” (MARCUSHI,
1986, p. 42-43)
Na Tradição Oral criar
ou dizer são sinônimos de fazer. Portanto, a palavra (Verbo)
reveste-se de um poder misterioso, concretizado na força da ancestralidade
daquele que o emite. Da mesma forma, o radical Kri no sânscrito significa ação/fazer
e dele se derivou o termo latim Creare,
a poesia deriva do grego Poiein, que
também significa fazer/criar, o que
faz daquele que a utiliza (poeta, iniciador), ao cantar ou falar, um
co-produtor daquilo que é cantado ou falado.
Lévi Strauss (2005, p. 33) diz que os mitos narrados “nos revelam o indizível, são relações que
transcendem a oposição entre o sensível e o inteligível, colocando-nos
imediatamente no nível dos signos”.
A palavra (Verbo) se manifesta nos símbolos.
O símbolo surge na Arte, através das harmonias, cores e sons que os artistas, ao
observarem a natureza, sentem e expressam em suas criações.
A Filosofia
interpreta seus códigos e abstrai da forma para chegar à essência.
A Ciência
simboliza todos estes processos, compartimentando-os para interpretá-los e
demonstrar as leis que regem os acontecimentos cósmicos.
Na Religião,
podemos ver os símbolos nos ritos e liturgias, através das palavras que
determinam, nos gestos que atraem, e nos sinais que fixam. Podemos ainda
observá-los nas vestimentas, nos objetos, nas danças, nos cânticos e nos
espaços destinados ao Sagrado.
Portanto, a Oralidade se apresenta na simbologia do
gesto, da dança, do rito e da iniciação, por meio de toda a estrutura
arquetípica existente no coletivo religioso.
As instituições hierarquizadas estabelecidas pela
escrita (AhL al-Kitab = “povo do
livro”) foram inicialmente construídas pela oralidade, e foram aos poucos
perdendo essa característica. O Islamismo, o Judaísmo e o Cristianismo têm suas
bases iniciais na força de suas palavras, que somente mais tarde foram
registradas na escrita.
Os alfabetos foram construídos através do Som, do Número, da Cor e Forma, expressão do Ser Humano.
Podemos ver na Linguagem dos Pássaros (ATTAR, 1991) que
“David e seus herdeiros” aprenderam que a palavra é antes de tudo, o BEM
SUPREMO, o DOM que permite novamente ao homem o acesso aos estados superiores
do SER, ou Estados Angélicos.
É de fato notável, em todas as tradições, a associação
entre pássaros e Anjos. Não é senão com a finalidade de alcançar os estados
angélicos, a realização espiritual, que se alude diretamente ao CANTO, à
MÚSICA, ao RITMO e a sua expressão mais pura, o NÚMERO – todos os elementos que
constituem a ciência primordial, que possibilitam ao homem compreender a si
mesmo, ao mundo e as criaturas na proporcionalidade que mantém entre si e
também com sua essência ou ORIGEM.
O conhecimento desta linguagem é indicativo de uma alta
iniciação, e a fala ritmada é a sua
expressão no mundo sensível. É este o motivo de todos os textos e escritos
sagrados estarem calcados, vazados, no Metro
e na Rima poética. O Corão, por
exemplo, significa precisamente recitação.
O Torá é recitado. Entre os gregos, a poesia era designada a linguagem dos
deuses. Entre os Tibetanos, o mantra é cantado ininterruptamente para se
atingir outros níveis de consciência. Entre os católicos, a missa era cantada
em latim. E assim veremos que o canto, a música, o ritmo, a poesia são formas
de expressar o sagrado.
Esta forma de transmissão do saber obedece, como
dissemos anteriormente, a ciclos e ritmos, ou seja, o ritmo e o número.
A Raiz da palavra grega ARITHMOS para Número liga-se ao
latim RITUS, envolvendo a idéia de ritmo. Primitivamente, Arithmos significava ajuste,
arranjo, boa disposição, ordem (em latim ORDO, que equivale ao sânscrito RITA,
que partilha da mesma raiz Arithmos).
Quando Arithmos é traduzido por
Número, este deve ser entendido não só como quantidade, mas também por harmonia, proporção e conjunto, ou seja,
o Ritmo, quer traduzido espacialmente
como na Arquitetura, quer nos Sons, como na Música. (ALVEYDRE, 1981)
Veremos também que no TRIVIUM – dialética, retórica, gramática – forma par com a do QUADRIVIUM – aritmética, geometria,
música e astronomia - de natureza mais matemática (CAMARGO, 2007, p. 36). Desta
forma, o grego ARITHMOS e o latim Númerus designam, em retórica, o Ritmo
de um discurso, a frase ritmada. (BA, 1982, p. 186).
Numa obra, o ritmo vai transparecer naquilo que, numa
escala fina, perpassa o fluxo das palavras e, além disso, no número de divisões
ou destaques do conjunto. Assim, é freqüente que o esquema literário de um
livro tradicional se prenda sistematicamente a um conjunto de números. No
Evangelho de Mateus, por exemplo, o número 14 é central, pois é o equivalente
numérico do nome de David (4 + 6 + 4). O evangelho é dividido em sete partes e
possui 28 capítulos. A genealogia de Jesus Cristo, Filho de David, é
apresentada em 3 x 28 gerações. (FRIAÇA, 1991)
No Ritmo, a contigüidade entre o Vazio e o Cheio é o
que conta para a penetração do Sagrado, inaugurado no silêncio e entre um falar
e outro. Assim, nas tradições orais, o contar
uma história importante sempre se reveste de uma pulsação. Não se limita a
um discurso, a uma exposição, mas toma a forma de recitação, de um canto:
Quando as musas abrem a Teogonia de Hesíodo, elas, as
forças do cantar, pelo seu canto presentificam o mundo, in-vocam-no, chamam-no
para si, permitindo que ele seja passível de admiração, ou seja, constituem o
milagre primeiro, aquele da existência... (FRIAÇA, 1991)
A Voz (timbres, tons, línguas, entonações, respirações,
melodia, ritmos, rimas, versos, dialetos, poemas, prosódia, ritos, expressões,
coros, movimentos, pulsações, gestos, performances...) é o centro da Oralidade,
e nela se encontra uma infinidade de expressões que nem sempre podem ser explicadas
pela análise musicológica ocidental, nem mesmo apenas pelos fenômenos
acústicos... (PUCCI, 2006, p. 1)
Espalhados por todo o planeta estão os inúmeros
exemplos de diferentes tradições que utilizam a voz para a expressão do
Sagrado:
. Mawaka (Nigéria): esta casta utiliza a voz como fonte
de limpeza espiritual, e como instrumento de evocação dos espíritos.
. Indios Suya (Xingu): Com voz cadenciada, contam
histórias de um tempo remoto.
. Monges Tibetanos: voz emitida em tons graves
(strohbass) produzindo alteração do estado de consciência, com diminuição da
freqüência das ondas cerebrais.
. Canto a Tenori
(Sardenha): voz anasalada, utilizada para conduzir os rebanhos.
. Burundi: voz aerada, aspirada, utilizada para narrar
épicos.
. Qawwali (Paquistão/Índia): É próprio de o Sufismo
transformar poesia em música e oração, promovendo estados de iluminação. O
termo qawwali é derivado da palavra qaol que significa axioma ou ditado. É
anterior a Maomé, mas somente no tempo de Al-Gazali (1085-1111) que foi refinada
e codificada, surgindo daí o Sufismo. (PUCCI, 2006, p. 6)
. Mulheres pigméias Bayaka (África Central):
onomatopéia com os insetos da floresta.
. Hoomei (Mongólia/Sibéria/Tuva): Representa a tradição
xamânica. A voz se reveste de um poder mágico.
O poeta russo Khlébnikov (1977) deixa explícito o valor
da palavra para os Xamãs:
Feitiços
e encantamentos, a que damos o nome de palavras mágicas, a linguagem sagrada do
paganismo, são ruídos de meras sílabas às quais o intelecto não consegue dar
sentido, e elas formam um tipo de linguagem que transcende o sentido na fala
usual. Todavia, um enorme poder sobre o ser humano é atribuído a esses
encantamentos incompreensíveis, uma direta influência sobre o destino do homem.
A magia de uma palavra se mantém mágica mesmo quando não compreendida e não
perde nada do seu poder. (2002: eletrônico)
... Ao ouvir
esses excertos sonoros de tantos povos e artistas diferentes, percebemos como o
ser humano é capaz de preencher, com força plena, o espaço acústico da voz. E
eu me pergunto: O que essas vozes têm em comum? O que elas têm de diferentes?
Como elas dominam tão fortemente o espaço? Como atuam no imaginário coletivo?
Às vezes se fazem presentes no âmbito religioso, às vezes nos ritos cotidianos,
às vezes são palavras sem nenhum sentido lógico, apenas sons, fonemas e, às
vezes, são textos milenares. Mas o fato é que todas essas vocalidades exercem
um poder, sejam elas localizadas, nômades, virtuais, explícitas ou
subliminares. São diferentes timbres, tessituras, registros, freqüências,
nasalidades, guturalidades, e que nem sempre são consideradas corretas
tecnicamente por fonoaudiólogos e pelos professores de canto ocidental. (PUCCI,
2006, p. 8)
Lévi-Strauss (2004) escreve que a relação do mito com a
voz se faz presente num sentido cosmológico. O tempo é outro, o som é outro, e
há uma necessidade de se desprender de um referencial lógico para se enveredar
por esse universo mítico.
Jerome Rothenberg (2002: eletrônico) foi o responsável
por acabar com a crença de que a poesia de povos ágrafos seria mais simples do
que a poesia contemporânea. “O que se verifica de fato, é que essas formas
poéticas consideradas exóticas têm estruturas complexas”. (PUCCI, 2006, p. 12)
Acácio Piedade afirma que “os limites entre a fala e o
canto são bastante dissimulados, difíceis de definir, e a análise pautada pela
terminologia musical-fono-acústica nem sempre é suficiente”. (PIEDADE, 1997, p.
200)
Os sons onomatopaicos que imitam animais (espíritos)
entre os xamãs, têm o papel de dimensionar um outro espaço, um outro tempo na
história. Ele tem o poder de suprimir o tempo do discurso, isto é, transcender
a esfera da lógica temporal. (PUCCI, 2006, p. 12-3)
Para os Suruí, não há uma distinção entre a música e a
narrativa, há uma expressão poética que se dá pela voz, não importa se falada
ou cantada, se música ou narrativa. Ambas integram um sistema complexo de
musicalidade, verbalidade e vocalidade, que formam as oralidades Suruí,
responsáveis por garantir que a ancestral tradição se mantenha no trabalho da
intrincada rede de parentesco. O som de uma palavra importa mais do que o seu
significado lingüístico, cuja precisão semântica responde a um plano paralelo.
(PUCCI, 2006, p. 15)
“A eficácia da voz não decorre de seu sentido imediato,
mas de sua sonoridade, organizada em um espaço que garante o contrato social, a
comunicação. Seria a sociedade organizando os discursos da voz, ou a própria
voz que organiza a sociedade?” (SERRES, 2005, p. 225)
Conclusão
Os ocidentais utilizam a expressão sem a invocação, não
colocam alma nas palavras. Preferem, tal qual ilustra a Torre Babélica, a
expressão por si só.
A Torre é dividida em andares, mostrando os planos de
realidades que se encontram na Humanidade. Enquanto símbolo, a Torre remete
para a estrutura íntima da realidade, estratificada, segundo os graus de
existência que medem tantos passos quanto damos ao transpor a “porta de Deus”
(do Acádico BAB-ilu)
O termo Babel
em hebraico significa confusão (BBL)
correspondendo em latim ao confusione
linguarum. A Torre de Babel é o símbolo máximo da verticalidade destruída,
pois se existem planos de realidade, existe também a comunicação entre estes, e
quando esta é relegada, a própria hierarquia perde sua inteligibilidade.
Instala-se assim a confusão (BBL). Portanto,
o mito vela a verdade, que se refere à estratificação de castas/classes e à
rigidez existente entre elas, dificultando o convívio e a interação, produzindo
o caos social.
A Tradição Oral não possui amarrações, livros ou
hierarquias estratificadas, e que podem sofrer enrijecimento conforme o
trânsito entre os “andares”.
As linguagens dos pássaros bem como a tradição oral
afro-brasileira passam de um lado a outro, tal qual o vôo dos pássaros, sem
prisões, sem obstáculos.
A linguagem é do espírito, da essência e assim transita
como o vento...
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