As tradições orais e a escrita...
É preciso somente pesquisar um pouco da Antigüidade em todas as partes do mundo para encontrar pistas concretas da importância da palavra humana, considerada como reflexo do Verbo Divino.
Sem dúvida, da Índia ã China, da Eslávia e da Escandinávia para a velha América, da Síria e da Caldéia ao Egito, a erudição não pode alcançar mais do que os desperdícios supersticiosos e mágicos da ancestral ciência dessa Palavra primordial e de seus alfabetos.
Mas essas mesmas relíquias são as testemunhas desta ciência perdida.
A Igreja síria atribui aos seus alfabetos ancestrais de XXII letras um valor litúrgico, dota cada letra de uma função divina, uma significação hierática.
Essa Universidade religiosa está por isso mais próxima da verdadeira ciência ancestral do que as interpretações mágicas da Antigüidade de decadência, acessíveis aos estudiosos.
Sem dúvida, da Índia ã China, da Eslávia e da Escandinávia para a velha América, da Síria e da Caldéia ao Egito, a erudição não pode alcançar mais do que os desperdícios supersticiosos e mágicos da ancestral ciência dessa Palavra primordial e de seus alfabetos.
Mas essas mesmas relíquias são as testemunhas desta ciência perdida.
A Igreja síria atribui aos seus alfabetos ancestrais de XXII letras um valor litúrgico, dota cada letra de uma função divina, uma significação hierática.
Essa Universidade religiosa está por isso mais próxima da verdadeira ciência ancestral do que as interpretações mágicas da Antigüidade de decadência, acessíveis aos estudiosos.
Os Alfabetos
Entre os antigos alfabetos anteriores às civilizações anarquistas greco-latinas, classificamos aqueles de 22 letras numerais como equivalente típicos da palavra.
Nós os chamaremos de solares ou solar-lunares, entendendo-se que esses nomes astrais não são mais os signos de correspondência entre o Mundo da Glória e o mundo astral.
E devido ao esquecimento dessa diferença, tomando o efeito pela causa, as conseqüências pelos princípios, que algumas das antigas Universidades caíram no culto das Potências astrais, Anjos e Demônios; no sabeísmo, e inclusive no fetichismo, mais de um século atrás, Depois se precipitou no mais baixo e grosseiro dos materialismos astronômicos.
Classificamos como lunares os alfabetos de 28 letras, como horários zodiacais os de 24 letras, como mensais zodiacais aqueles de 30 letras, como decânicos os de 36 letras, etc, sempre com as ressalvas precedentes e referindo todos esses números aos alfabetos de XXII letras como padrão.
O alfabeto dos primeiros patriarcas é aquele que usamos no Arqueômetro pelas seguintes razões:
É morfológico, quer dizer, mais que geométrico; e, para suas formas rígidas ou flexíveis moldáveis de acordo com a nossa vontade, pode projetar o objeto que define, ou define com ele a sua forma, de acordo com regras que não precisam ser expostas aqui.
Os signos zodiacais e planetários derivam dele, assim como também a construção da esfera ou do planisfério que contém esses signos.
Em conseqüência, a função e o lugar cosmológico de cada letra são determinados por sua semelhança de forma com os signos astrais, cuja posição é determinada astronomicamente.
Como resultado disso, a colocação das letras dessa forma independe da mão humana, assim como sua posição, seus agrupamentos binários, ternários, etc, e todas as suas relações entre elas, em resumo, são autológicas e não antropológicas. Nós acrescentamos ali, sobre o Arqueômetro, os alfabetos siríaco, assírio (chamado de hebraico), samaritano e caldeu. todo eles solares, solar-lunares, de XXII letras equivalentes tanto literal como numéricas.
De modo que, quando a semelhança da letra arqueométrica e do signo zodiacal correspondente deixa a simples vista alguma indecisão, esta será dissipada pela letra análoga dos outros alfabetos e, principalmente, do alfabeto samaritano.
Alfabeto Morfológico dos Primeiros Patriarcas
Os brâmanes fazem um grande mistério com este alfabeto, e este certamente é o protótipo ariano de todos os alfabetos deste gênero, chamados semíticos, e que poderiam ser chamados com mais propriedade de esquemáticos.
O excepcional é que ele é morfológico, é o protótipo das letras védicas e sânscritas, e que certamente é da família da Universidade Brahmânica, tão antiga quanto as Universidades primordiais dos primeiros patriarcas.
O alfabeto se deriva de um ponto, de uma linha, da circunferência, do triângulo eqüilátero e do quadrado; e, mesmo que os brâmanes o chamem de vattan, ele se firma por si mesmo como: "Adão, Eva e Adama", por suas cinco formas, mães da morfologia.
Os signos astrais, zodiacais e planetários derivam, sem dúvida, desse alfabeto, assim como também a maior parte das letras e das cifras mais ou menos alteradas que recebemos de uma fonte pura comum, por diversos rios mais ou menos barrentos.
O resultado disto, repetimos propositalmente que cada letra tem o seu lugar determinado pelo signo zodiacal ou planetário que se deriva dela, a palavra arqueométrica é autológica bem como todos os seus equivalentes.
Esse alfabeto esquemático foi examinado por Moisés no versículo 19, capítulo II de seu Sepher Berashith.
Os termos magia e arcano, usados pelos brâmanes em sua descrição acima, acordam forçosamente no espírito científico cristão dos sinônimos:
Superstição e Ignorância
Superstição: decadência ou superestação de elementos arqueológicos e de fórmulas mais ou menos alteradas, mas que um estudo mais profundo pode às vezes, como é o caso agora, relacionar com um ensinamento prévio, científico e consciente, e não metafísico nem místico.
Ignorância: mais ou menos grande dos fatos, das leis e dos princípios que constituíram este ensinamento primordial. Nunca a magia nem os arcanos têm solicitado mais das inteligências submetidas à vertigem de todo o desconhecido e de todos os abismos que nas épocas de incredulidade, de anarquia e de decadência da Índia, do Egito, da Caldéia, da Pérsia, do Império grego ou do Império romano; e isso, pela mesma necessidade de fé, de princípio e de relevância.
Mas o que salvará a cristandade européia é a retidão, a lealdade que a ciência impõe à consciência e, reciprocamente, trata-se da religião, da arte ou da vida.
A descrição brahmânica anterior revela um tempo de decadência: do Império universal dos patriarcas, que começou na época do Kali-Youg, cerca de quatro mil anos antes da era cristã.
É por isso que tomamos na contramão uma indicação tão precisa, mas também tão inexata, encerrada nessa descrição. Ela afeta as concordâncias zodiacais e planetárias, as vogais acrescentadas, ou melhor, seu conjunto de vogais e de ditongos acrescentados.
Porém essa masorahm, quase pré-histórica, não tinha nada a ver com a origem, mas com o solfejo dos hinos.
Entretanto, o alfabeto das 22 letras, que substituímos por esses signos de solfejo, encerra nele todas as vogais que comportam sua série orgânica e sua numeração cosmológica solar e lunar-solar.
O alfabeto solar das 22 letras.
O número XXII, em letras adâmicas, escreve-se Ka-Ba. Se acrescentamos a esse nome a letra Lá, que significa Potência, obtemos, assim, a Potência das XXII letras.
Essa é a famosa Cabala antiga, da qual os judeus mantiveram somente a superstição babilônica, a decadente, a estéril, a mágica, a Qábalah.
A ciência das XXII Letras, pelo contrário, é uma verdadeira ciência, com todo o rigor e com toda a lealdade deste termo. É a ciência da palavra cosmológica solar, criadora e fecunda até o infinito, como será visto mais adiante.
São Paulo manifesta uma aparente insinuação na "Primeira Epístola aos Coríntios", capítulo I, versículos 7, 8, 9.
São João fala ainda com mais firmeza, no início de seu evangelho, referindo-se ao primeiro termo da Gênese de Moisés: O Princípio.a
Devemos acrescentar ainda que, desde o Yodhisthir, o ponto de partida e de retorno da série cosmológica das letras tem sido transposto, pela Universidade vedo-brahmânica, da letra Y, primeira letra do triângulo de Jesus, para a letra M, primeira letra do triângulo de Maria, da substância chamada Terra de Imanência para a substância chamada das Águas Vivas ou da Emanação.
Essa é a famosa Cabala antiga, da qual os judeus mantiveram somente a superstição babilônica, a decadente, a estéril, a mágica, a Qábalah.
A ciência das XXII Letras, pelo contrário, é uma verdadeira ciência, com todo o rigor e com toda a lealdade deste termo. É a ciência da palavra cosmológica solar, criadora e fecunda até o infinito, como será visto mais adiante.
São Paulo manifesta uma aparente insinuação na "Primeira Epístola aos Coríntios", capítulo I, versículos 7, 8, 9.
São João fala ainda com mais firmeza, no início de seu evangelho, referindo-se ao primeiro termo da Gênese de Moisés: O Princípio.a
Devemos acrescentar ainda que, desde o Yodhisthir, o ponto de partida e de retorno da série cosmológica das letras tem sido transposto, pela Universidade vedo-brahmânica, da letra Y, primeira letra do triângulo de Jesus, para a letra M, primeira letra do triângulo de Maria, da substância chamada Terra de Imanência para a substância chamada das Águas Vivas ou da Emanação.
ALFABETO LUNAR: SIGNOS VÉDICOS DERIVADOS DO PONTO DO AUM
Depois de ter-nos aprofundado durante muitos anos nos ensinamentos orais dos mais sábios pontífices, também rejeitamos a transposição da letra Y para a letra M, baseando-nos em nosso estudo pessoal de seus mistérios e em indicações muito precisas contidas nos Evangelhos e nas Epístolas.
Construção do Arqueômetro em Forma de Duplo Transportador
Semicircular, com Todos os Equivalentes da Palavra,
Correspondentes às Letras Sânscritas e Adâmicas.
Vemos, a seguir, como utilizamos as XXII letras na construção do Arqueômetro. Sobre essas XXII, III dão os centros de cada semicírculo, o diâmetro e a circunferência apresentadas no duplo semicírculo.
No Evangelho encontramos esta chave: "Eu sou o Alef e o Thau", que foi traduzido em grego: "O Alfa e o Ômega".
Essa tradução nos fez passar do mistério do real para o misticismo, sendo a língua grega um idioma soudras, prácrito ou selvagem, e não uma língua arqueométrica.
Nas escrituras assírias, chamadas hebraicas, a letra A se compõe de uma barra transversal e de dois pontos . / .
Nas escrituras morfológicas adâmicas, a barra indica o raio ou o diâmetro, e, por si só, é a letra A; nas mesmas escrituras, os dois pontos indicam um centro desdobrado e a letra S; as letras Th indicam uma circunferência desdobrada em dois semicírculos invertidos, dessa forma:
É por essa razão que, considerando o Alef como duplo diâmetro, seus dois pontos como centros e o Thau como duplo semicírculo, alteramos estas três letras morfológicas na construção da figura que recebe o nome de Zodíaco da Palavra, em forma de duplo transportador.
É a serpente de bronze de Moisés, da qual há alusões no Evangelho. É o caduceu órfico.
Essas três letras adâmicas, A, S, Th, as duas letras assírias, A, Th, significam então a Tríplice Potência divina que constitui o Universo Tipo; o círculo significa o infinito; o centro significa o absoluto; o raio ou diâmetro significam sua manifestação, sua colocação em relação.
Assim, sobre as XXII letras, III se referem à potência constitutiva. As XIX restantes se referem às potências distributivas da harmonia e da organização universal.
Das últimas XIX letras, XII são involutivas e VII são evolutivas, no Mundo da Glória ou do Verbo, e, conseqüentemente, nos Céus astrais. Dito de outra forma, XII letras são zodiacais e VII são planetárias, ou melhor ainda, VI planetárias evolucionam em torno de uma letra solar, que os judeus e gregos ignoravam.
Fica, então, por saber qual o ponto de partida e de retorno da evolução e da involução.
Para esclarecer esse ponto, é suficiente somar as cifras de XIX que dará 1+9=10. Dessa forma, 10 é o equivalente à letra Y, a primeira letra do nome IEVE e de Jesus Verbo: IShO, YPhO.
A seguir, o desenho de nossa construção do Arqueômetro em forma de duplo transportador articulado.
É de notar-se, na parte inferior da figura, a antiga relação entre 7 e 22 = 3,1428571, que se aproxima ao número É, transmitido por Euclides, mas empírico e incerto.
A partir da letra Y, I ou J, de 30° em 30°, a coroa zodiacal da palavra compõe-se das letras: L, M, W, Ph, K, R, E, O, Z, E, T.
As homologias dessas letras, a 180° de distância, quer dizer, nas duas extremidades do diâmetro, são: YR, LHa ou LHe, MÔ, WZ, PhE, K.T, e inversamente RY, EL, OM, ZWou, EPh, TaK.
O resultado disso são duas héxadas de nomes autológicos, nomes radicais ou raízes monossilábicas. IR, Ira, significa em sânscrito palavra, a Divindade da Palavra.
Lá ou Le significam o Rei dos Ciclos, o Mestre de Swarga ou Paraíso; Indra é um do doze Adityas, e também o Mestre interior, a alma, a consciência.
MO, raiz de MÔX e de MÔXA, significa redenção, salvação, liberação das amarras do corpo e das misérias da vida.
WZ, ou também OUZ, encontra-se novamente sob a forma US e significa, na linguagem Veda, o ardor e o brilho luminoso.
PhE, Pa, significa a potência que governa.
KT. A letra K significa a alma; a letra Ta significa a ambrosia, a essência imoral.
É a serpente de bronze de Moisés, da qual há alusões no Evangelho. É o caduceu órfico.
Essas três letras adâmicas, A, S, Th, as duas letras assírias, A, Th, significam então a Tríplice Potência divina que constitui o Universo Tipo; o círculo significa o infinito; o centro significa o absoluto; o raio ou diâmetro significam sua manifestação, sua colocação em relação.
Assim, sobre as XXII letras, III se referem à potência constitutiva. As XIX restantes se referem às potências distributivas da harmonia e da organização universal.
Das últimas XIX letras, XII são involutivas e VII são evolutivas, no Mundo da Glória ou do Verbo, e, conseqüentemente, nos Céus astrais. Dito de outra forma, XII letras são zodiacais e VII são planetárias, ou melhor ainda, VI planetárias evolucionam em torno de uma letra solar, que os judeus e gregos ignoravam.
Fica, então, por saber qual o ponto de partida e de retorno da evolução e da involução.
Para esclarecer esse ponto, é suficiente somar as cifras de XIX que dará 1+9=10. Dessa forma, 10 é o equivalente à letra Y, a primeira letra do nome IEVE e de Jesus Verbo: IShO, YPhO.
A seguir, o desenho de nossa construção do Arqueômetro em forma de duplo transportador articulado.
É de notar-se, na parte inferior da figura, a antiga relação entre 7 e 22 = 3,1428571, que se aproxima ao número É, transmitido por Euclides, mas empírico e incerto.
A partir da letra Y, I ou J, de 30° em 30°, a coroa zodiacal da palavra compõe-se das letras: L, M, W, Ph, K, R, E, O, Z, E, T.
As homologias dessas letras, a 180° de distância, quer dizer, nas duas extremidades do diâmetro, são: YR, LHa ou LHe, MÔ, WZ, PhE, K.T, e inversamente RY, EL, OM, ZWou, EPh, TaK.
O resultado disso são duas héxadas de nomes autológicos, nomes radicais ou raízes monossilábicas. IR, Ira, significa em sânscrito palavra, a Divindade da Palavra.
Lá ou Le significam o Rei dos Ciclos, o Mestre de Swarga ou Paraíso; Indra é um do doze Adityas, e também o Mestre interior, a alma, a consciência.
MO, raiz de MÔX e de MÔXA, significa redenção, salvação, liberação das amarras do corpo e das misérias da vida.
WZ, ou também OUZ, encontra-se novamente sob a forma US e significa, na linguagem Veda, o ardor e o brilho luminoso.
PhE, Pa, significa a potência que governa.
KT. A letra K significa a alma; a letra Ta significa a ambrosia, a essência imoral.
Inversão
RY ou RâJ, ser rei, reinar.
El, Al. conter (hebraico). Salvação, glorificação, exaltação.
ÔM, o AÛM.
ZWou, SWa, Bens.
EPh (hebraico). Que cobre e protege, garantia, segurança.
TaK (hebreu), suportar, sustentar; (caldeu), sede, trono.
Para ir acostumando pouco a pouco o arquiteto à leitura desses signos e de seus equivalentes, tomaremos do Zodíaco do Verbo as letras indicadas pelos ângulos dos dois primeiros trígonos, o de Jesus e o de Maria.
Limitamo-nos às letras homólogas, aquelas cujas cores reconstituem o raio branco e que, em conseqüência, formam pares, combinações binárias, das quais cada elemento está situado a 180° de distância um do outro.
A utilidade da coroa dos graus se verificará assim, ao mesmo tempo que o autologia da coroa zodiacal das letras.
Motivamos acima nossa seleção da letra I, Y ou J como pontos de partida e de retorno das séries harmônicas e orgânicas da palavra e de seus equivalentes.
Os equivalentes de I são o raio azul emissivo e remissivo, o número 10, a sonometria e as formas harmônicas que resultam dela, o signo da Virgem, a sabedoria ou a Rainha dos Céus dos anciãos patriarcas, Mercúrio trismegisto aos pés da Virgem, o Rafael trismegisto dos anciãos patriarcas, o Bouddah vedo-brahmânico, etc.
A homóloga dessa letra é R, da qual o leitor encontrará por si mesmo as correspondências sobre o Arqueômetro. Essa combinação binária dará um nome arqueométrico radical, uma raiz monossilábica autológica.
Assim, somente temos que abrir um dicionário sânscrito; adotar uma língua, por exemplo a devanagárica, línguas da Cidade ou da Civilização divina, porque ela tem sido articulada sobre uma língua arqueométrica do templo, a adâmica, da qual escolhemos o alfabeto.
O Verbo vai ainda nos dizer, ele mesmo, se tivemos razão contra os nossos amigos brâmanes ao tomar como ponto de partida da Palavra Criadora a letra I, e não a letra M.
IR, IRâ, significa, em sânscrito, "Palavra, a Divindade da Palavra".
A resposta é divinamente concludente. Sem deixar a base do trígono de Jesus, nós nos reportaremos para a letra O, da qual seus equivalentes são:
O vermelho, as línguas de fogo do Espírito Sagrado; a pomba vermelha; o número 6, gerador sonométrico do acorde perfeito menor que
chamamos de orgânico interno, gerador por igual dos modos de beleza resultantes dessa corda, o signo de Touro, o sinal de Vênus celestial e da Ionah. A combinação binária é dada, a 180° de distância, sobre a base invertida de triângulo de Maria, pela letra M, primeira desse nome e desse triângulo.
Deixaremos o leitor encontrar por si próprio os equivalentes da letra M, e assim abriremos o dicionário sânscrito.
ÔM, ou AÛM dos brâmanes, o AVAM dos Coranistas esotéricos, o AM, o Ave Maria dos primeiros patriarcas e dos cristãos de hoje em dia.
Meditando, com o Arqueômetro na mão, a recombinação do raio branco pelas cores complementares, ou melhor, as homólogas, O e M, e considerando as homólogas dos outros equivalente dessas duas letras, os orientais saberão cientificamente as origens de seu AÛM. Saberão por que esse nome, pronunciado sagrada exatamente na hora certa, arremessa sua vida na outra vida, aquela do triângulo das Águas viventes, em direção à fonte central, enearmônica, da Luz.
Tomaremos agora a letra Ph ou P, aquela da Porta de Deus e dos Anjos. Seus equivalentes são: o raio fotogênico amarelo, o Natal da Glória, dos Céus astrais e do Verbo Encarnado, o número 80, sua sonometria musical, a morfologia de beleza gerada por esta sonometria, Capricórnio e seu anjo, Saturno e seu anjo, etc.
Sua homologia é E ou H, o raio violeta, o número 8, a nota Lá, a sonometria musical e morfológica de 8, a porta inferior do Reino, a porta supraterrestre do homem, a descida e a volta das almas na geração terrestre e na regeneração celeste, o trono do Anjo Gabriel, o anjo da Anunciação e da Ave Maria, o Anjo do signo de Câncer e da Lua.
Sobre a vertical dos solstícios do Mundo da Glória e do mundo astral, o raio branco se reconstitui no centro arqueométrico pela combinação Norte-Sul do amarelo e do violeta. Esta cópula do casal de letras PhE e Pa-H.
Abrindo o dicionário sânscrito, Pa-H significa "a Potência que governa a vida orgânica". Vimos que esta Potência toma posse desse governo universal, quando passa da letra triangular P, ?, para a letra triangular que forma uma bissetriz que aparece no eixo do mundo: ?, Sh.
Essas respostas diretas são incontestáveis, não deixam nada a desejar. Porém, como a razão divina não se preocupa com a razão humana, que quer possuí-la inteiramente na plenitude de sua admiração e de sua adoração, vamos interrogar, então, cada um desses termos binários pelas suas inversões.
YR dará RY; RY, em sânscrito dará RâJ, que significa ser Rei, reinar. Assim, juntando os dois sentidos, o direto e o invertido, obtemos então; o Verbo, o Deus da Palavra, o Rei do Reino eterno.
ÔM dará MÔ em sânscrito, MÔx, MÔxa, que significa "a Redenção, a libertação das amarras do corpo e das misérias da existência física."
Unindo o dois sentidos, o AUM, significa: "a dilatação de alma na vida de adoração o impregna das águas vivas da vida celestial e lhe dá o sabor antecipado da salvação, da redenção, da libertação das amarras do corpo e das misérias da existência física".
PaH ou PhE dará, em hebraico, EPh, a providência que garante, protege e abriga em segurança.
Unindo o dois sentidos, temos: a potência que governa a vida, a protege, a abriga e lhe dá segurança quando essa vida se reintegra nela.
Depois de ter orientado o leitor como deve interrogar o Arqueômetro, sobre a estrela dos solstícios do Verbo nessas letras homólogas, nós nos limitaremos, no que se relaciona à estrela equinocial dos ângulos, a fazer a mesma experiência sobre a linha do horizonte.
Situamo-nos, então, entre os dois ângulos I e M dos trígonos de Jesus e de Maria. Encontraremos aí a letra L, sobre o trígono do Éter divino. Seus equivalentes são o verde-azulado, o número 30, sua sonometria musical e morfológica, o Arcanjo São Miguel, a porta horizontal e ocidental dos Anjos, dos ALaHIM encarregados de dar toda a vida mental, amante ou corporal, seus alimentos e seus elementos, o Equinócio do Outono, o signo da Balança e do juízo, Vênus noturno, etc.
A homologia, no ponto de partida do trígono de Fogo, é a letra E ou H, e tem por equivalente o Cordeiro de Deus, Agnus Dei, o Agni dos vedo-brâmanes, o cordeiro pascal dos judeus, o Amor divino até o sacrifício absoluto do próprio Eu, a Páscoa, a Crucificação do Verbo Encarnado e sua Ressurreição no terceiro dia, a cor vermelho-laranja do sangue, o equinócio da primavera, o número 5, sua sonometria musical e morfológica, o signo do Carneiro e do Cordeiro, Marte noturno ou o Centurião, o Sol sobre o seu trono, etc.
A recombinação do raio branco, entre o verde-azul e o laranja-vermelho, das letras LaH ou LH ou também Le.
O dicionário sânscrito responde: o Rei dos Céus, o Mestre de Swarga, o Senhor do Paraíso, um dos doze Adityas, que o chama Indra, que nós aceitamos como sobrenome de Jesus, e não de outra forma.
Acrescentemos, passando pela teobiologia até a ontobiologia do homem: o Mestre interior da alma, a consciência.
Invertendo, o hebraico dará: EL, AL, significando: a Salvação, a Exaltação, a Glorificação. Juntando os dois sentidos:
"O Mestre interior da alma, o Senhor da consciência humana, pregado na cruz para a sua salvação, exaltado e glorificado na sua primeira glória como Verbo, é o Senhor e Rei do Paraíso."
RY ou RâJ, ser rei, reinar.
El, Al. conter (hebraico). Salvação, glorificação, exaltação.
ÔM, o AÛM.
ZWou, SWa, Bens.
EPh (hebraico). Que cobre e protege, garantia, segurança.
TaK (hebreu), suportar, sustentar; (caldeu), sede, trono.
Para ir acostumando pouco a pouco o arquiteto à leitura desses signos e de seus equivalentes, tomaremos do Zodíaco do Verbo as letras indicadas pelos ângulos dos dois primeiros trígonos, o de Jesus e o de Maria.
Limitamo-nos às letras homólogas, aquelas cujas cores reconstituem o raio branco e que, em conseqüência, formam pares, combinações binárias, das quais cada elemento está situado a 180° de distância um do outro.
A utilidade da coroa dos graus se verificará assim, ao mesmo tempo que o autologia da coroa zodiacal das letras.
Motivamos acima nossa seleção da letra I, Y ou J como pontos de partida e de retorno das séries harmônicas e orgânicas da palavra e de seus equivalentes.
Os equivalentes de I são o raio azul emissivo e remissivo, o número 10, a sonometria e as formas harmônicas que resultam dela, o signo da Virgem, a sabedoria ou a Rainha dos Céus dos anciãos patriarcas, Mercúrio trismegisto aos pés da Virgem, o Rafael trismegisto dos anciãos patriarcas, o Bouddah vedo-brahmânico, etc.
A homóloga dessa letra é R, da qual o leitor encontrará por si mesmo as correspondências sobre o Arqueômetro. Essa combinação binária dará um nome arqueométrico radical, uma raiz monossilábica autológica.
Assim, somente temos que abrir um dicionário sânscrito; adotar uma língua, por exemplo a devanagárica, línguas da Cidade ou da Civilização divina, porque ela tem sido articulada sobre uma língua arqueométrica do templo, a adâmica, da qual escolhemos o alfabeto.
O Verbo vai ainda nos dizer, ele mesmo, se tivemos razão contra os nossos amigos brâmanes ao tomar como ponto de partida da Palavra Criadora a letra I, e não a letra M.
IR, IRâ, significa, em sânscrito, "Palavra, a Divindade da Palavra".
A resposta é divinamente concludente. Sem deixar a base do trígono de Jesus, nós nos reportaremos para a letra O, da qual seus equivalentes são:
O vermelho, as línguas de fogo do Espírito Sagrado; a pomba vermelha; o número 6, gerador sonométrico do acorde perfeito menor que
chamamos de orgânico interno, gerador por igual dos modos de beleza resultantes dessa corda, o signo de Touro, o sinal de Vênus celestial e da Ionah. A combinação binária é dada, a 180° de distância, sobre a base invertida de triângulo de Maria, pela letra M, primeira desse nome e desse triângulo.
Deixaremos o leitor encontrar por si próprio os equivalentes da letra M, e assim abriremos o dicionário sânscrito.
ÔM, ou AÛM dos brâmanes, o AVAM dos Coranistas esotéricos, o AM, o Ave Maria dos primeiros patriarcas e dos cristãos de hoje em dia.
Meditando, com o Arqueômetro na mão, a recombinação do raio branco pelas cores complementares, ou melhor, as homólogas, O e M, e considerando as homólogas dos outros equivalente dessas duas letras, os orientais saberão cientificamente as origens de seu AÛM. Saberão por que esse nome, pronunciado sagrada exatamente na hora certa, arremessa sua vida na outra vida, aquela do triângulo das Águas viventes, em direção à fonte central, enearmônica, da Luz.
Tomaremos agora a letra Ph ou P, aquela da Porta de Deus e dos Anjos. Seus equivalentes são: o raio fotogênico amarelo, o Natal da Glória, dos Céus astrais e do Verbo Encarnado, o número 80, sua sonometria musical, a morfologia de beleza gerada por esta sonometria, Capricórnio e seu anjo, Saturno e seu anjo, etc.
Sua homologia é E ou H, o raio violeta, o número 8, a nota Lá, a sonometria musical e morfológica de 8, a porta inferior do Reino, a porta supraterrestre do homem, a descida e a volta das almas na geração terrestre e na regeneração celeste, o trono do Anjo Gabriel, o anjo da Anunciação e da Ave Maria, o Anjo do signo de Câncer e da Lua.
Sobre a vertical dos solstícios do Mundo da Glória e do mundo astral, o raio branco se reconstitui no centro arqueométrico pela combinação Norte-Sul do amarelo e do violeta. Esta cópula do casal de letras PhE e Pa-H.
Abrindo o dicionário sânscrito, Pa-H significa "a Potência que governa a vida orgânica". Vimos que esta Potência toma posse desse governo universal, quando passa da letra triangular P, ?, para a letra triangular que forma uma bissetriz que aparece no eixo do mundo: ?, Sh.
Essas respostas diretas são incontestáveis, não deixam nada a desejar. Porém, como a razão divina não se preocupa com a razão humana, que quer possuí-la inteiramente na plenitude de sua admiração e de sua adoração, vamos interrogar, então, cada um desses termos binários pelas suas inversões.
YR dará RY; RY, em sânscrito dará RâJ, que significa ser Rei, reinar. Assim, juntando os dois sentidos, o direto e o invertido, obtemos então; o Verbo, o Deus da Palavra, o Rei do Reino eterno.
ÔM dará MÔ em sânscrito, MÔx, MÔxa, que significa "a Redenção, a libertação das amarras do corpo e das misérias da existência física."
Unindo o dois sentidos, o AUM, significa: "a dilatação de alma na vida de adoração o impregna das águas vivas da vida celestial e lhe dá o sabor antecipado da salvação, da redenção, da libertação das amarras do corpo e das misérias da existência física".
PaH ou PhE dará, em hebraico, EPh, a providência que garante, protege e abriga em segurança.
Unindo o dois sentidos, temos: a potência que governa a vida, a protege, a abriga e lhe dá segurança quando essa vida se reintegra nela.
Depois de ter orientado o leitor como deve interrogar o Arqueômetro, sobre a estrela dos solstícios do Verbo nessas letras homólogas, nós nos limitaremos, no que se relaciona à estrela equinocial dos ângulos, a fazer a mesma experiência sobre a linha do horizonte.
Situamo-nos, então, entre os dois ângulos I e M dos trígonos de Jesus e de Maria. Encontraremos aí a letra L, sobre o trígono do Éter divino. Seus equivalentes são o verde-azulado, o número 30, sua sonometria musical e morfológica, o Arcanjo São Miguel, a porta horizontal e ocidental dos Anjos, dos ALaHIM encarregados de dar toda a vida mental, amante ou corporal, seus alimentos e seus elementos, o Equinócio do Outono, o signo da Balança e do juízo, Vênus noturno, etc.
A homologia, no ponto de partida do trígono de Fogo, é a letra E ou H, e tem por equivalente o Cordeiro de Deus, Agnus Dei, o Agni dos vedo-brâmanes, o cordeiro pascal dos judeus, o Amor divino até o sacrifício absoluto do próprio Eu, a Páscoa, a Crucificação do Verbo Encarnado e sua Ressurreição no terceiro dia, a cor vermelho-laranja do sangue, o equinócio da primavera, o número 5, sua sonometria musical e morfológica, o signo do Carneiro e do Cordeiro, Marte noturno ou o Centurião, o Sol sobre o seu trono, etc.
A recombinação do raio branco, entre o verde-azul e o laranja-vermelho, das letras LaH ou LH ou também Le.
O dicionário sânscrito responde: o Rei dos Céus, o Mestre de Swarga, o Senhor do Paraíso, um dos doze Adityas, que o chama Indra, que nós aceitamos como sobrenome de Jesus, e não de outra forma.
Acrescentemos, passando pela teobiologia até a ontobiologia do homem: o Mestre interior da alma, a consciência.
Invertendo, o hebraico dará: EL, AL, significando: a Salvação, a Exaltação, a Glorificação. Juntando os dois sentidos:
"O Mestre interior da alma, o Senhor da consciência humana, pregado na cruz para a sua salvação, exaltado e glorificado na sua primeira glória como Verbo, é o Senhor e Rei do Paraíso."
Coroa Planetária da Palavra
A mesma prova experimental, realizada para a coroa planetária da palavra, daria outras respostas igualmente maravilhosas.
Nós nos limitaremos agora aos exemplos que precedem e que estão de acordo com a lei da homologia e as regras de suas combinações binárias para a leitura dos "Mentras arqueométricos" nesta ordem.
Para dar mais certeza ainda acerca da exatidão autológica do Arqueômetro, tomaremos, sobre cada ângulo dos trígonos de Jesus e de Maria, a combinação binária da letra zodiacal e da planetária do ângulo, e depois a sua inversão.
Não utilizaremos mais a língua sânscrita e dos dicionários em uso para provar mais uma vez a referência ariana do Arqueômetro nas antigas Universidades patriarcais.
No ponto inicial do trígono de Jesus, as duas letras Ya e Tsa dão o termo YA ÇA, que significa emissão da glória e do esplendor.
ÇI é a inversão do termo anterior e significa remissão, repouso, sonho.
Existe, então, para o ângulo do ponto inicial e de retorno das letras, uma perfeita concordância desta combinação binária com aquela que caracterizamos como homológica.
Ph e Sh são duas letras do ângulo Norte, que coincidem em Capricórnio e em Saturno, no ponto do Natal, em nosso 24 de dezembro, à meia-noite, momento em que o Sol começa a subir sobre a Eclíptica, para gerar o ano-novo. Portanto, em sânscrito, PoeSha significa o mês de dezembro-janeiro, confirmando absolutamente tudo o que dissemos sobre a autologia arqueométrica.
Pa quer dizer Potência; Pâ quer dizer Salvador.
Sha significa Paraíso.
SaP é a inversão das letras anteriores, e significa adorar.
Unindo o sentido do Mundo Astronômico ao Mundo da Glória, obtemos: No ponto de partida do primeiro mês astronômico, revela-se a adoração, a Potência do Salvador, o Rei do Paraíso.
Depois de ter visto a interpretação arqueométrica das letras do ângulo correspondente ao Pai, e as do ângulo correspondente ao Filho, interrogaremos o ângulo que corresponde à terceira pessoa da Trindade fundamental.
OG da OGA, que significa a potência que une e reúne, a força que fecunda e multiplica. Em latim, Augere, aumentar.
GO, inversão do precedente, significa (em veddo) o que tende à união, tudo o que é bom. Mas é pelo menos singular no que diz respeito ao seu sentido astronômico do mês de dezembro-janeiro, o termo GO significa também, em sânscrito, o sentido astronômico zodiacal do signo correspondente à letra O: Touro, Boi.
MaKa é um termo formado pelas duas letras zodíaco-planetário do ângulo do trígono inicial de Maria, significa Sacrifício; MaGa, significa felicidade e sacrifício.
KaMa significa o amor, o desejo, a vontade da qual o amor é o princípio.
RD, situado no segundo ângulo do trígono do Maria, forma o nome RaD, que significa dar, concordar.
DR, DaRa, significa o que comporta, o que contém e possui. Porém aqui, um sentido astronômico é dado por DRu que significa o que flui, liquefaz-se e se funde, ou corre rápido na água, concordando com o signo de Peixes.
HB, no ângulo sul do triângulo de Maria, dará o termo HEBE, que verte para dar de beber aos deuses, na mitologia órfica derivada da vedo-bramânica.
Em sânscrito, esse nome se decompõe em Ka, que significa Água etérea ou Ar vaporoso, e Ba que significa uma, o que concorda astronomicamente com Câncer, signo de água e com a correspondência da marcha da Lua e do estado de todos os fluidos e líquido sublunares.
BH, inversão do termo anterior, dará BaHu, o BoHu hebraico, mistura fluida de onde sai BaHuKa, que significa cisterna, que concorda também com o sentido astronômico do signo.
LETRAS MORFOLÓGICAS E ARITMOLÓGICAS
Chamamos zodíaco-solares os alfabetos orgânicos de XXII letras, tais como o siríaco litúrgico, o assírio dos judeus, o samaritano, etc. Escolhemos este gênero de alfabeto porque é cientificamente regular como processus de letras e de números correspondentes, ao que se podem reduzir todo alfabeto empírico ou vulgar. E, nesse tipo alfabético, escolhemos o mais antigo, o adâmico, desconhecido na Europa, mas conservado pelos brâmanes com o nome de vattan. Nós o adotamos porque ele é exato, não somente como processus de letras e de números, mas também como processus de formas.
É um alfabeto morfológico, ou parlante exatamente por suas formas que são geradas de um ponto, da linha, do ângulo, do círculo e do quadrado:
As ciências e as artes relativas à aplicação das formas para os usos da Arquitetura, Estatuária e Ornamentação de todo Gênero encontrarão nestas letras, remetidas por mim a seu ponto exato de correspondência sobre o cosmômetro pantográfico, uma morfologia parlante.
Em Arquitetura tão-somente, este novo gênero, este estilo parlante, é derivado da correspondência com as cores do pantógrafo.
Esse estilo consiste na utilização do ferro ou de qualquer outro metal e do vidro colorido, utilizando-se o ferro não só como armação mas também como engaste parlante dos muros de vidro colorido, como o ouro, a platina e a prata servem de engaste às pedras preciosas.
Veremos mais adiante por que, do alfabeto de XXII letras, extraímos três letras: aaa, A, para o número 1, , S, para o número 60, ?
Th, para o número 400, quer dizer, o Raio Gerador, os Pontos e o Sinal de união das zonas.
Restam XIX letras, XII modais e VII diatônicas. Elaborando a tabela das correspondências morfológicas, resultou no seguinte: (1º) entre as XII modais e os XII signos zodiacais, entre as VII Diatônicas e os VII signos planetários.
A comparação mostra que esses signos astrais são derivados dessas letras, e somente este fato se refere a uma época universitária dos patriarcas anterior ao Paganismo, ao Sabeísmo, ao Antropomorfismo e ao Zoomorfismo; É por essa razão que chamamos zodíaco-solares a esses alfabetos de XXII letras e zodíaco-lunares aos alfabetos de XXVIII, XXIX e XXX letras, como o Musnad e o Coreïsh.
Aritmologia dos Alfabetos Cosmológicos Solares
Sendo as XXII letras aritmológicas, tivemos que reconstituir sua aritmologia de acordo com seu ponto de partida e de retorno, com seu módulo emissivo que, sendo a letra Y, é o número 10, com o número 6 como módulo menor. Pelo contrário, no sistema lunar vedo-brahmânico, sendo o ponto de partida e de retorno a letra M, é o número 40, com o número 8 como módulo menor.
É útil ressaltar ao arquiteto que esta aritmologia restabelece toda uma parte perdida das ciências aritméticas, a dos números qualitativos inversamente proporcionais às cifras quantitativas.
O maior destes números é a unidade e todos os outros são as funcionalidades internas dela.
Além do mais, essa aritmologia qualitativa pode ser demonstrada fisicamente com experiências, seja sobre uma corda sonora, seja sobre as placas vibrantes, de acordo com os números e com as formas equivalente das placas.
Revela-se com isso a qualidade musical dos números, enquanto as cifras revelam a quantidade das vibrações físicas.
Esse conhecimento, do qual deriva a música cosmológica das formas ou morfologia, é indispensável para a arquitetura e todas as artes a que ela preside, passando do artista e de sua obra do estado inconsciente ao estado de ciência e da consciência plena e inteira, quer dizer, de cooperação direta com os princípios metrológicos e morfológicos.
A síntese religiosa ou a sabedoria é dessa forma uma aliança divina real e positiva, tanto na ciência como na arte e na vida, da qual a ciência e a arte são seus instrumentos.
Em resumo, como os números constituem também palavras, o arquiteto notará que aquelas que resultam das principais séries numéricas do alfabeto adâmico poderão ser lidas seguindo a numeração decimal sânscrita. Assim, perceberá facilmente a grande importância destas palavras reveladoras.
Uma vez mais, a vontade humana não faz parte desta autologia que nós dará o critério de certeza utilizado nas mais antigas Universidades patriarcais.
Critério de Certeza
Não se acredita em nada sem convicção, sem o poder da vida que apela no Verbo, mesmo com uma irresistível certeza que coloca uma luz no coração, como um calor sagrado.
O Arqueômetro é o revelador dessa Revelação, dá esta certeza e ele apela a essa força da vida que arrastará o arquiteto a uma aliança e a uma colaboração real com o projeto de sua arte.
É por essa razão que chamo a atenção, com muita gravidade, sobre o que vem a seguir:
Olhando a tabela da aritmologia das XXII letras, encontraremos:
1º) Que as letras que têm a chave do número 10 são Y, I ou J.
2º) Que esse número 10 não é o resultado da soma das interioridades do número 4 + 3 + 2 + 1 = 10, como nos outros sistemas decadentes da Antigüidade, mas da Unidade da Trindade e da interioridade dessa Trindade, assim: 3 + 2 + 1 = 6, que significa: sestilidade.
O número 1 corresponde à incognoscível Unidade de Deus, o número 3 corresponde à sua Trindade constituinte de toda a manifestação, a seu Verbo cognoscível. Jesus disse: "Quem me vê, vê ao Pai".
O número 6, que é do Espírito Santo, representa a própria inferioridade de 3 + 2 + 1 = 6.
Esses três números, 1, 3, 6, igualam-se ao 10, sem ser necessário recorrer ao 4 para obter, com a soma, o número 10.
Tudo o que precede pode ser feito experimentalmente sobre a corda sonora.
Com efeito, 1 representa a corda inteira, 2 representa uma oitava nos dois lados, para a direita e para a esquerda a partir do meio da corda. A dualidade não consiste numa potência de oposição, mas de simetria com a própria unidade.
Três sobre a corda sonora dará a quinta a 2/3, mas cada terço isolado dará também essa quinta à oitava; o número 3 é, então, autônomo em 1, como palavra do número 1.
Quatro, pelo contrário, representa a subsimetria de 2, que é ela mesma a potência simétrica de 1.
Quatro dará os ¾ da quarta, sendo a metade geométrica da oitava, porém cada quarto isolado reproduz a oitava, sendo ela mesma a dupla oitava.
Dessa forma, sendo 2 a potência simétrica da unidade, 4 é a potência subsimétrica, ou interferencial. Este número, então, não é autônomo nem diretamente parlante, não mais em Sonometria que em Morfologia, como veremos mais adiante.
Em 6, interioridade de 3, o respaldo de sua potência simétrica, que então resulta 3, como 2 é respaldo de 1 na simetria interna.
Em 6, tudo responde com a maior segurança sobre a corda sonora; tudo ali é verbal e autônomo, como em 3, e que essa palavra, que corresponde, em morfologia, ao hexágono, dará a onda sonora, seu acorde menor perfeito, que nós chamamos orgânico interno, com propulsão de 2 quintos nos agudos, quer dizer, uma dupla promulgação do verbal 3.
Continuaremos nas próximas inserções...
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