SEXTA-FEIRA, 23 DE DEZEMBRO DE 2011
Como já é comum à minha pessoa, quando preciso escrever sobre um tema, busco na etimologia da palavra a tradução da mesma, e melhor, o caminho que devo trilhar.
A palavra DIVERSIDADE , do latim DIVERTERE, significa: "voltar-se em diferentes direções", DIS = "para o lado" e VERTERE = "virar-se".
Desta forma meus amigos, ao sentar para escrever este texto sobre a diversidade nas religiões afro-brasileiras, deparei-me com duas vertentes que vivem em mim: a do discípulo praticante, e a do acadêmico - teólogo.
Ao olhar para estas diferentes situações, reconheci em mim a diversidade, e se existe em mim, existe fora de mim. Sendo assim, o mesmo respeito que tenho para comigo passo a ter com os demais, sejam diferenças econômicas, sociais ou religiosas.
Acredito que isso é olhar para diferentes direções, sem pré-conceitos, sem discriminações, reconhecendo que as próprias religiões afro-brasileiras mostram-se diversas em seus Cultos de Nação, as vertentes da Umbanda, o Catimbó, o Terecô, o Xambá, o Tambor de Mina, o Babassuê, o Batuque e muitos outros.
Minha vivência nas religiões afro-brasileiras inicia-se com Pai Rivas - Mestre Arhapiagha em 1979, e continua até hoje.
Iniciado por ele em 1983, caminho por esta estrada há 34 anos. Foi ele que me ensinou a reconhecer o diferente como algo bom, e se é bom tem que ser para todos.
Desta forma a diversidade nas religiões afro-brasileiras passaria a ser reconhecida pelas constantes ressignificações e mudanças, tal qual a vida.
O respeito incondicional levará a todos à substituir o EU pelo NÓS, e quando chegar este dia Orixá, Ancestral , Natureza e Homem, serão uma só unidade...
Mestre Ygbere
Discípulo de Pai Rivas - Mestre Arhapiagha
Discípulo de Pai Rivas - Mestre Arhapiagha
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